segunda-feira, 16 de maio de 2011

In-felicidade



Chega certo período da sua vida que você começa a acreditar que a gente só é infeliz porque quer. De acordo com o inglês “in” significa dentro, então obrigatoriamente a infelicidade vem dá gente, já que é in-felicidade. Eu tenho motivos para acreditar que talvez essa minha teoria esteja certa, durante esse percurso que venho fazendo, vou cada vez mais esbarrando sem situações repetitivas, mas o que me faz acreditar que algo poderia ser diferente? Será que a gente deve acreditar em que tudo pode mudar mesmo, ou só em partes delas? Já vi  e revi diversas pessoas falando que quando uma coisa não dá certo e a gente deixa essa situação se repetir, é culpa nossa, mas o culpado nunca pode errar tentando acertar? Na verdade, acho que acabamos acreditando em um realidade ilusória, que nós mesmo estabelecemos e acreditamos que pode acontecer.. O problema é, não acontece. Criamos conceitos e formulas para as coisas darem certo e acabamos esquecendo que elas vêm de dentro da gente, no nosso “in” – interior – Sócrates dizia “Conhece a ti mesmo”, desde antes a ideia que conhecendo a si poderíamos compreender, depois, os outros. A real verdade é essa, se é que existe uma verdade absoluta... Temos que parar de usar o imaginário para determinadas situações. Nem sempre a gente pode ter o que quer e querer não é poder, meu pai me dizia muito isso quando era criança... Acho que agora eu começo a acreditar. Antes achava que era insistindo, dando murro em ponta de faca que as coisas poderiam dar certo. Hoje eu vejo que insistir é sofrer, se magoar e quem sabe até ferir profundamente.
Devemos procurar coisas novas e nelas achar algo que cada vez nos preencha mais, a acomodação nos trás frustrações.  O jeito é mudar, e continuar sempre, um dia a vida acaba e quando acabar não vai ter como refazer uma nova vida para realmente poder seguir,
 Em frente...

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